terça-feira, março 16, 2010

O sentido da vida 6: O aprendiz de escritor


Concluiu o Kafka que o bom livro é aquele que nos faz sentir miseravelmente inseguros, como proscritos desterrados numa selva.
A quem estou eu a tentar enganar?
De tudo, fiz um pouco.
Arrisquei, até, dois verões sucessivos nos Irmãos das Farturas, na tentativa de atrair aquela inspiração que faz escrever livros.
Isso e engatar mudanças nas inglesas nos carrinhos de choque.
O ofício de ler poetas mortos, confesso que não sei...
Não era o + excêntrico aquele que + escrevia e que + vendia.
Já o Prof. José Vilhena, um dos últimos e poucos portugueses genuínos que restam, achava ser uma chatice pegada ler a Guerra e Paz do Tolstoi; bem mais fácil e divertida a B.D. do Tex Tone.
E o Existencialista vagueando alfarrábios pelo Saldanha?

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